Olá meninas,
Neste post eu preciso falar de um assunto beeeem delicado com vocês:
Ansiedade/Angustia da Separação em bebê.
Acredito que a maioria de vocês já sabe do que estou falando, mas outro dia conversando com umas amigas, algumas delas não sabiam do que se tratava... Percebi que não é uma fase tão facilmente identificável, muitas vezes passa despercebida pelas mães, ou melhor, todas percebem algo de errado ou diferente acontecendo com o bebê (em alguns com mais intensidade em outros com menos, claro) mas não se dão conta do que é e o que podem fazer neste período, por isso, resolvi escrever... Até mesmo pq estou passando por isso aqui com o Davi.
Adianto que é uma das fases mais complicadas dos primeiros anos de vida do bebê e esta fase da ansiedade da separação é considerada um marco da vidinha do bebê, tb conhecida como "crise dos 8 meses".
Vou falar um pouquinho do que sei sobre esta fase e contar sobre o que passei e estou passando com o Davi e, desta forma, quem sabe contribuir com alguma ajuda para as mães que provavelmente tb estão atravessando esta fase e talvez não se deram conta do que exatamente está acontecendo com seu bebê e tb as mamães que podem vir a passar por esta fase tão complicadinha.
Faltando uns dez dias para o Davi completar 9 meses ele começou a mudar drasticamente seu comportamento e o sono ficou MUITO alterado... O bom é que eu já sabia do que se tratava, já tinha lido vários artigos a respeito desde antes dele nascer e, acredito, já estava preparada... O que não quer dizer que eu não tenha me sentido extremamente cansada e irritada durantes estas últimas semanas.
Imaginem um bebê que sempre dormiu muito bem, que há meses já dormia a noite todinha, cerca de 10 horas por noite e de repente passar a lutar contra o sono e começar a acordar durante a noite diversas vezes e muitas delas ficar horas e horas acordado, às vezes brincando, às vezes chorando... Mais adiante eu falarei mais dos "sintomas" do Davi, quero começar falando do que é esta tal "Ansiedade ou Angustia da Separação".
Durante muitos meses o bebê não entende que todas as partes do seu corpinho estão interligadas, que as mãozinhas e pezinhos, por exemplo, fazem parte de um todo... Além disso ele é totalmente dependente, especialmente da mãe.
A partir do 6º mês, em geral por volta do 8º mês (e pode tb dar início no 9º mês) o bebê começa a se dar conta que ele é um serzinho separado da sua mãe (já repararam que nesta época eles começam a ficar olhando para as mãozinhas, levantam os bracinhos e ficam olhando pra eles, pegam as perninhas, etc? Eles estão descobrindo seus membros e seu corpinho, se reconhecendo como indivíduo separado da mãe) e esta descoberta gera angustia e ansiedade no bebê... É justamente a fase em que ele descobre o mundo à sua volta e tb se sente mais "independente", em geral aos 8 meses ele já está engatinhando, ficando em pé, aprendendo a abrir portas e gavetas... Começa a fazer uma série deartes coisas sem ajuda... E ao mesmo tempo em que se sente eufórico com estas descobertas, ele tb se sente ansioso e em desolado com o afastamento da mãe, então ele tende a solicitar MUITO mais a atenção dela, e diga-se de passagem, sabemos que até uma certa idade a mãe é o mundo do bebê, ela é basicamente tudo que ele precisa e representa a sua segurança (já pararam pra pensar nisso?!).
Imaginem um bebê que sempre dormiu muito bem, que há meses já dormia a noite todinha, cerca de 10 horas por noite e de repente passar a lutar contra o sono e começar a acordar durante a noite diversas vezes e muitas delas ficar horas e horas acordado, às vezes brincando, às vezes chorando... Mais adiante eu falarei mais dos "sintomas" do Davi, quero começar falando do que é esta tal "Ansiedade ou Angustia da Separação".
Durante muitos meses o bebê não entende que todas as partes do seu corpinho estão interligadas, que as mãozinhas e pezinhos, por exemplo, fazem parte de um todo... Além disso ele é totalmente dependente, especialmente da mãe.
A partir do 6º mês, em geral por volta do 8º mês (e pode tb dar início no 9º mês) o bebê começa a se dar conta que ele é um serzinho separado da sua mãe (já repararam que nesta época eles começam a ficar olhando para as mãozinhas, levantam os bracinhos e ficam olhando pra eles, pegam as perninhas, etc? Eles estão descobrindo seus membros e seu corpinho, se reconhecendo como indivíduo separado da mãe) e esta descoberta gera angustia e ansiedade no bebê... É justamente a fase em que ele descobre o mundo à sua volta e tb se sente mais "independente", em geral aos 8 meses ele já está engatinhando, ficando em pé, aprendendo a abrir portas e gavetas... Começa a fazer uma série de
E para conhecimento: Como eu disse, esta fase começa por volta do 6º e 8º mês, são em média de 2 a 4 semanas bem críticas, depois tem um pico por volta dos 18 meses e aí começa a decrescer e pode durar até os 3 anos!
Qdo esta fase dá início o bebê ainda não tem noção de tempo, espaço e distância, então basta a mãe se afastar um tantinho dele e ele se desespera, ele não sabe que ela vai voltar, não sabe que será rápido, que ela só foi fazer um xixi, por exemplo...rs
Para o bebê qualquer segundo é uma eternidade!
Ela pode sentir pânico, o que significa um aumento importante e perigoso das substâncias estressantes no seu cérebro, podendo resultar em uma hipersensibilização do seu sistema de medo, o que lhe afetará na sua vida adulta, causando fobias, obsessões ou comportamentos de isolamento temeroso.
Saibam que a maioria das conexões nervosas no cérebro são feitas na infância e a maneira com que lidamos com as emoções do bebê tem um efeito profundo em como essas conexões se refletirão na capacidade do bebê lidar com suas próprias emoções quando for adulto. Em outras palavras, experiências na primeira infância são as partes mais críticas no desenvolvimento do cérebro da criança. Olha que sério isso, meninas! É pra refletir mesmo...
Li num artigo que esta sensação que o bebê sente é idêntica a uma dor física. O sofrimento que ele sente de abandono qdo perde a mãe do seu campo de visão é capaz de ativar as mesmas zonas do cérebro de quando ele sente uma dor física. Tem noção disso? Então, gente, ele não está fazendo manha!!! E, pensem, não faz sentido nos preocuparmos em aliviar as dores físicas do nosso bebê e não consolar as dores emocionais, como esta angustia da separação... Não é?
Ele não tem outra maneira de se comunicar a não ser chorando, ele está angustiado, muita coisa nova, muita informação, está confuso, se sente livre e fica feliz, mas se sente distante da mãe e quer voltar pros braços dela... E não, não é um retrocesso, pq passada esta fase o salto de desenvolvimento dele será gigante, infelizmente ele tem que passar por este processo e cabe a nós - MÃES amenizar o sofrimento deles.
Nesta fase eles mudam de humor de uma hora pra outra, ficam instáveis... E o sono então, o maior reflexo desta fase pode aparecer justamente no sono ou na alimentação... No caso do Davi sem dúvida o que mais alterou foi o sono, como eu citei lá em cima, um bebê que há meses dormia a noite todinha, de repente começou a acordar varias vezes à noite, teve noite que ele acordou 7 vezes!!! Além disso, passou a ter uma dificuldade imensa pra pegar no sono, ele que sempre dormiu muito bem, sempre dormiu no peito... Era cumprir o ritual, colocar pra mamar e pronto.... Começou a ficar agitado, eufórico, choroso e lutar contra o sono (outras vezes queria ficar brincando mesmo - só que eu tinha que estar ao lado)... Só se rendia por volta das 2 da manhã e depois disso acordava quase de hora em hora... E qdo acordava era chorando desesperadamente, inconsolavelmente... Como se estivesse acordando de um pesadelo ou se machucado e não adiantava o papai pegá-lo, aliás, nesta fase nem é bom que seja o pai, tem que ser a gente mesmo, eles estão sentindo a nossa falta e se outra pessoa for atendê-los pode ser pior, o desespero de não ver a mãe pode se intensificar e a fase demorar a passar... Então, por mais exausta que estiverem, força, levantem e vão vocês mesmas acalmar o pequeno....O bebê está precisando da mãe neste momento e ponto.
Aqui foram 3 semanas assim... E muitas vezes à noite qdo eu pegava ele e tentava colocá-lo no peito pra mamar, nem isso ele queria, ele se ajeitava todo no meu colo, mas não mamava... Ele simplesmente queria ficar ali no meu colo, era de cortar o coração... Esperava ele pegar no sono e colocava de volta no berço... Em minutos ele acordava novamente e lá ia eu fazer tudo de novo.... Raras eram as vezes que ele tinha fome e pegava o peito e mamava... Ele queria mesmo ficar comigo, era nítido isso... Muitas madrugadas eu passei embalando ele nos braços, deitando e levantado da cama para ir pegá-lo... Já teve noites de pegarmos o carro em plena madrugada e sairmos com ele pra ver se dormia...Outras tantas eu me rendi e coloquei um colchão no chão do quarto dele e dormi do ladinho dele... Qdo isso acontecia ele dormia SUPER bem, teve um dia que ele só foi dormir às 2:30, acordou às 3:00, às 4:00 e às 5:00 (cada vez que acordava eram no mínimo 15 minutos pra acalmá-lo e ele voltar a "dormir")... Eu já não aguentava mais e neste dia eu coloquei o colchão às 5:30 da manhã e ele dormiu, aliás, nós dormimos direto até 1 hora da tarde!!! Ou seja, alguma dúvida que ele SÓ queria ficar juntinho de mim?!
Eu só tomava o cuidado de não fazê-lo dormir direto no colchão e já me deitar com ele logo de cara, eu precisava continuar seguindo a risca o nosso ritual do sono, não quis alterar nossa rotina, pq sabia que se tratava de uma fase e logo iria passar... Tb não levava ele pra nossa cama por dois motivos: Segurança - medo dele cair ou do marido bater nele (Dani se mexe muito dormindo, parece que está em cima de um touro mecânico! rs) e outro motivo é pra não estragar a nossa rotininha que é tão certinha, faz muito tempo que ele dorme no quartinho dele, adora o bercinho dele... Como eu disse, eu sabia que era fase.
Gente teve uma noite que ele acordou chorando muito e nada acalmava ele, tentei de tudo, colo, carrinho, peito, Dani veio e pegou ele um pouco tb (mas não aguentou e voltou a dormir)... Ele até parou de chorar, mas nada de querer dormir... Já faziam 2 horas que estava acordada com ele... Até que coloquei ele no berço para ir buscar o colchão no outro quarto, ele, claro, começou a chorar qdo deixei ele um segundo lá no berço... Mas qdo eu entrei no quarto dele com o colchão ele parou de chorar imediatamente, abriu o maior sorriso que já vi dele e deu uma gargalhada que NUNCA vou me esquecer!!!! Enquanto eu colocava o lençol no colchão, arrumava as almofadas e travesseiros ele ficou ali quietinho me olhando, sem se quer resmungar e qdo peguei ele novamente e coloquei ele deitadinho no colchão ele deu um suspiro de alívio seguido de um sorriso, os olhinhos brilharam!!! Como dizer que ele estava fazendo manha???
Não acredito em manha, acredito em necessidade do bebê que precisa suprida.... Não é pq eu não sei o que o Davi tem ou quer, que vou rotular de "manha", (o que é diferente de birra, ok? Davi está birrento sim, assumo, faz birra qdo é contrariado, qdo falamos não, qdo quer algo que não pode, etc... Mas a meu ver, manhoso ele não é).
Alguém aí pode até dizer que ele estava fazendo manha pra ir pro colchão, pra ir pro colo, pra dormir comigo.... Eu respondo que então não era manha mesmo, ele realmente queria alguma coisa, ele queria o colo, queria ficar comigo... entende?
Como eu disse foram 3 semanas bem críticas, cansaço e irritação me definiam, além destas noites difíceis (teria sido mais fácil se me rendesse ao colchão todas as noites, mas não qria q ele acostumasse) os dias tb não foram nada fáceis, ele estava um grude, um carrapatinho, eu não podia sair da frente dele que ele chorava, justo o Davi que sorri e dá gargalhadas o dia todo e nunca chora... Até ia no colo de outras pessoas, mas era só me ver e ficava se jogando, pedindo pra vir comigo, resmungando, se eu chegava perto ele me agarrava a roupa... É assim mesmo que acontece, qdo o bebe se percebe um ser separado da mãe, ele teme que ela desapareça pra sempre qdo se afasta dele pq o bebê ainda não tem capacidade de formar uma imagem mental da mãe, então, qdo não a vê ou não ouve sua voz ele se desespera, e pode entrar em pânico mesmo.
Nestes dias eu não conseguia fazer quase nada em casa, complicado mesmo... Se eu ficasse em pé perto dele, ele se agarrava nas minhas pernas, se eu ia pra cozinha e ele ficava na sala com meu marido, ele ia atrás de mim e ficava me "chamando"... Muitas vezes ele até se entretia e brincava sozinho, mas ele precisava me ver por perto, era dar um passo e ele percebia... Aliás, não sei porque estou escrevendo tudo no passado, ele continua assim, a única coisa que melhorou foi que de uma semana pra cá ele voltou a dormir melhor à noite, na verdade, faz uma semana que ele voltou a dormir no horário, entre 22:30 e 23:00 e tem dormido a noite toda, mas ontem eis que ele foi dormir só meia noite e meia, acordou chorando às 3:00, coloquei pra mamar e ele não quis, chorou ainda mais, fiquei com ele no colo até 3:45 e só pegou no sono sendo embalado no carrinho por mais 15 minutos e depois disso foi direto até às 8:30... Vai entender!
Espero que o mais difícil tenha passado... Eu sigo aqui tentando segurar a irritação e o cansaço... Assim como vocês torcendo pra esta fase passar logo, de vez e tudo voltar ao "normal"....
Enquanto isso, deixo aqui algumas dicas do que fazer para amenizar o "problema" e de como lidar com esta fase:
Espero que o mais difícil tenha passado... Eu sigo aqui tentando segurar a irritação e o cansaço... Assim como vocês torcendo pra esta fase passar logo, de vez e tudo voltar ao "normal"....
Enquanto isso, deixo aqui algumas dicas do que fazer para amenizar o "problema" e de como lidar com esta fase:
- Não ignore o choro do bebê, leve a sério os sentimentos dele;
- Procure ficar a maior parte do tempo possível com o bebê, especialmente se vc trabalha fora... Assim que reencontrá-lo procure dispensar atenção e dedicação exclusiva ao bebê;
- Não tente evitar que o bebê vá atrás de você pela casa (não o deixe no cercadinho, por ex), carregue-o para onde for, faça as atividades com ele a tira colo ou se já estiver engatinhando, deixe ele lhe seguir pela casa;
- Converse com ele, narre e vá explicando as atividades que estiver executando;
- Qdo estiver em outro cômodo, fora do campo de visão do bebê, procure conversar com ele ou cantar em voz alta, para que ele lhe ouça;
- Qdo precisar deixá-lo use sempre a mesma frase ao se despedir e ao retornar para que ele crie um padrão mental;
- Antes de deixá-lo com alguém, certifique-se que o bebê já tenha criado um vínculo afetivo com este cuidador;
- Se precisar deixá-lo com alguém ou na escolinha/creche, nunca saia de "fininho", por mais difícil que seja despeça-se olhos nos olhos;
- Tente mais proximidade com o bebê na hora de dormir, muitas vezes ele não quer dormir, para não se afastar da mãe;
- A brincadeira de esconder e aparecer atrás de uma fralda ou almofada é muito válida e é bom que se comece a treinar antes mesmo da fase chegar;
- Se o bebê acordar à noite, vá você mesma acalmá-lo, pense ele já está assustado pq acordou e não te viu, imagina se outra pessoa for lá pegá-lo?!
- Não passe o bebê de colo para colo (mesmo qdo já estiver nervosa ou sem paciência), essa transferência física é a mais extrema na mente do bebê, ele fica mais ansioso a sair da segurança dos braços da mãe para os braços de alguém que não seja tão próximo;
- Importante a presença do pai nesta fase que o bebê está tão focado na mãe, qto mais o pai participar da rotina, maior o vínculo e mais fácil a construção do triangulo familiar;
- Possibilitar a presença de terceiros no dia-a-dia do bebê para que ele consiga estabelecer relações com pessoas próximas e entenda as "ausências" da mãe, entendea que ela vai, mas volta pra cuidar dele;
- E, por favor, nem pensem em desmame nesta fase, só o faça se for realmente inevitável;
- POR FIM, MUITA PACIÊNCIA.
- AMOR e CARINHO nem preciso citar aqui, certo?
Se serve de consolo, procurem pensar que é perfeitamente normal - até maravilhoso - que seu filho tenha esse apego com vc e que deseje essa proximidade e sua presença constante. Parabéns! Isso é a evidência de que o laço afetivo que você criou desde o início está seguro.
Meninas sei que o post ficou imenso, mas só agora me dei conta do quão complexo é o assunto... De qualquer forma, não sou nenhuma grande entendedora do assunto, tudo que sei foi lendo, pesquisando e vivenciando na prática aqui com o Davi.
Meninas sei que o post ficou imenso, mas só agora me dei conta do quão complexo é o assunto... De qualquer forma, não sou nenhuma grande entendedora do assunto, tudo que sei foi lendo, pesquisando e vivenciando na prática aqui com o Davi.
Para quem se interessar e quiser saber um pouco mais, vou deixar abaixo alguns sites confiáveis de onde tirei muitas informações.
Mais uma vez espero ter ajudado! Força pra nós, né meninas? Quem disse que seria fácil???
Só nos disseram que seria compensador e nisso ninguém nos mentiu!
http://guiadobebe.uol.com.br/
http://brasil.babycenter.com/
Oi Marcela,
ResponderExcluirAdorei o post. Estou passando exatamente isso com o Cadu. Ele tbm sempre foi sorridente e ia com todo mundo anda meio rebelde. Tem horas q quer só meu colo. Imaginei q fosse mesmo a crise de separaçao. Ate expliquei p o marido q não é manha. O sono tbm esta agitado mas diferente de vc acabei levando p minha cama. Não aguentei o sono e ficar levantando. Coloquei minha cama encostada na parede e ele dorme no cantinho. Rs.
Agora é só dar muito amor e carinho e esperar passar ne.
Seu post vai ajudar varias mamaes. Gostei muito.
Beijos p vc e Davi,
Ana e Cadu
Muito boa a explicação!!!
ResponderExcluirhttp://sendomaeaos20.blogspot.com.br/
Ai Ma é exatamente isso que anda acontecendo aqui. Faz duas noites que João dorme agarrado em mim... É colocar no berço que começa a missa. Mas eu entendo, é fase, vai passar!
ResponderExcluirBeijos amiga e força pra nós!
Oi tudo bem?
ResponderExcluirNossa eu nem imaginava que existia esta fase, muito bom saber pois irei pesquisar sobre o assunto para quando chegar a vez do Lucas eu esteja um pouco preparada para enfrentar, nunca estarei hahahaa.. mas vale saber!
Muito importante estas trocas de ideias.
Beijos
http://doceviida.blogspot.com.br/
Adorei o post, muito esclarecedor!
ResponderExcluirBjs
Adorei esse post. Sabe oque me irritava?? as pessoas falando que o Júlio César, era muito enjoado, ou que tinha alguma coisa errada com ele. Meu marido até começou a me dizer que era culpa minha, por mimar de mais o menino. Mas eu, já sabia exatamente o que estava acontecendo, e me segurava pra não mandar meia dúzia de pessoa, para os "quintos".
ResponderExcluirConfesso que foi bem difícil, pois essa crise chegou junto com os dias de inicio da creche. Eu mal podia ir ao banheiro, e lá estava o Júlio César chorando e batendo na porta. As madrugadas eram longas, tinha dia que eu levantava, precisando voltar e dormir mais.
Minha casa estava um de pernas para o ar, e eu tinha que me virar nos 30 para dar conta de fazer o pão de mel.
Agora, com 1 ano, as coisas parecem estar se ajeitando. Se eu vou ao banheiro, ele fica sentado do lado de fora e batendo na porta, sem chorar. Se estou na cozinha, ele vai atras e fica brincando embaixo as minhas pernas. Se vou para a sala, ele tbm vem e fica brincando do lado das minhas pernas. Tudo fica bem, desde que ele esteja me vendo.
A maternidade me fez perceber que, a calma é a melhor amiga de uma mãe. Se eu estivesse me deixado levar pelo estresse, teria enlouquecido. Então, no dia que ele colo, dou o tanto de colo que ele quer e muito tetê e ele fica tranquilo. Tem dias que parece que eu nem existo kkkk ele vem, mama e vai brincar, já outros dias gruda em mim e não larga.
Amiga agora entendi o fato de ter escrito que o Gui nao estava fazendo manha.
ResponderExcluirE no dia seguinte comecei a reparar melhor e conseuir visualizar nitidamente a angustia da separação.
Fiquei feliz por saber o quanto sou importante pra ele e que ele ja me enxerga como mamae hohohoh
E outra coisa, obrigada amiga de coração por esse post, muito util e nunca tinha ouvido falar nessa angustia, graças a Deus o pico de crescimento foi embora mais a angustia não, mas da nada isso é o de menos é só ficar com ele que ele fica de boa =)
beijooo
Marcela, não resisti e parei pra ler aqui.
ResponderExcluirEstamos nessa crise, junto com um tanto de trabalho e minha vida bagunçou toda.
Gosto de ler você, pois temos opiniões parecidas e me sinto em paz ao ver o carinho que você tem com as dificuldades, com o bebê. É raro encontrar mães que entendem, e quando vejo algumas que deixam chorar ou que reclamam com maldade me corta o coração.
Força pra nós que logo passa!
Um bjo